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domingo, 8 de novembro de 2015

Inicio da Marcha na Doença Neurológica na Infancia


Não é incomum os pais procurarem o ortopedista para avaliar uma deformidade nos membros inferiores em uma criança com lesão neurológica. O mais importante é que os pais correlacionam esta deformidade secundaria ao impedimento da marcha na criança.

A primeira medida do médico deve ser orientar a esses pais, que na maioria das vezes essas deformidades são secundárias a lesão neurológica e que a deformidade pode atrapalhar mais não impedir.  Por isso muitas cirurgias são indicadas de forma desnecessária e não trazem nenhum beneficio a criança.

Como assim, perguntam os pais. Nas chamadas Paralisias Cerebrais, onde a lesão ocorre no primeiro neuronio motor,  no cérebro, os encurtamentos tendinosos e as contraturas articulares são secundárias e não adianta simplesmente a correção cirurgica do alongamento, porque a criança necessita também de coordenação, equilibrio e movimentação ativa destes musculos.

Independente da patologia, a criança só vai atingir uma marcha independente quando ocorrer o conjunto de fundamentos citados. Além disso, ainda existem crianças que não se intereessam pela marcha. É importante salientar, que quadris luxados, pés tortos, joelhos flexionados não são indicações primárias de cirurgia e a avaliação global da criança e multidisciplinar se torna fundamental.

Outro grupo frequente nos consultórios são os menores portadores de uma sequela de Mielomeningocele. Essa lesão ocorre no segundo neuronio motor, funciona semelhante a uma lesão traumatica da medula espinhal. Por isso é importante sempre saber o nível de lesão, e dessa forma saber qual grupo muscular funciona, e assim ter um prognóstico futuro da marcha, podendo assim indicar ou não as correções que possam ser necessárias.

O objetivo é uma avaliação inicial cuidadosa e criteriosa da criança, e ter um objetivo real que não fruste os pais. Nem sempre isso é possivel em uma primeira avaliação e muitas vezes o acompanhamento se torna fundamental.